terça-feira, 9 de setembro de 2014

Fábula do porco-espinho 

 
Durante uma era glacial, quando o globo terrestre esteve coberto por grossas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, por não se adaptarem ao clima gelado.

Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se um pertinho do outro. Assim, um podia aquecer o que estivesse mais próximo. E todos juntos, bem unidos, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno rigoroso.

Porém, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, calor vital, questão de vida ou morte. Na dor das
“espinhadas”, afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.

Dispersaram-se por não suportar os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito. Mas essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram ao gelo. Sobreviveram

Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e a valorizar suas qualidades.
Por mais difícil que seja a convivência, seja em casa, no trabalho ou na comunidade cristã, não podemos viver isoladamente. Temos que aprender a conviver com os espinhos dos relacionamentos, sabendo que com amor podemos entender melhor as pessoas.
 

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