quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A tolerância nos torna mais felizes



Olhar e interagir com o mundo à nossa volta com mais tolerância pode nos encher de prazer e paz. É bom lembrar que, ao sermos tolerantes com fatos externos, estamos sendo, primeiro, com nós mesmos. Estamos nos dando chance de agir de forma sensata e calma. E a sensação que advém disso é sempre muito boa.
Muitas pessoas se irritam com facilidade, vivendo em estado de tensão e levando as pessoas que lhes cercam a se irritarem também. Não é difícil observar isso
no ambiente familiar.

Às vezes, essa é a forma encontrada para manter laços, fazer contato, mesmo que destrutivos. Tudo é motivo para discordar, reclamar, ou brigar. São pessoas que não conseguem se comunicar de forma afetiva.

Ao agir dessa forma, elas estão se distanciando não apenas do outro ou outros, mas de si mesmas. Há casais que vivem anos dessa maneira, sem conexão amorosa de fato. Há pais e filhos que se distanciam de tal modo que, depois, fica quase impossível uma vivência gratificante.

Para ser tolerante é importante compreendermos que não há necessidade de estar sempre em primeiro plano e que, realmente, não estamos nem precisamos disso; que o outro tem total direito de pensar e agir diversamente do que acreditamos ou gostaríamos, sem com isso nos sentirmos ofendidos ou diminuídos; que o tempo é mesmo relativo e, portanto, tenha calma se o computador leva mais do que trinta segundos para abrir ou se o garçom demora um pouco para atender a sua mesa, afinal, se você
estiver entretido numa boa conversa ou em bons pensamentos, nem vai perceber o tempo passar.

Ser tolerante, exige autoconhecimento, disciplina, atenção e, principalmente, respeito, consideração e amor por si próprio. A pessoa tolerante tem autoestima alta.
Todos nós podemos ser mais tolerantes. Mas, para tanto, é necessário um pouco de esforço, mudanças de pensamentos e atitudes. Algumas atividades podem ser de grande ajuda, por propiciarem a quebra de paradigmas e novas possibilidades, como a meditação, yoga, taichi, terapias, enfim, o que possa dar um tempo para nós mesmos, colocando-nos em contato com a nossa essência e, assim, trazendo à tona o que temos de melhor.

por Sandra Rosenfeld 
 

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